Não vás. Entra… senta-te. Larga o copo em cima da mesa. Deixa-me ficar no teu colinho. Com a mão no teu peito. Apinha-me de beijos. Enche-me de felicidade. De vontade de te provocar. Enquanto deixas a casa impregnada com o teu cheiro. E a mim também. Responde às provocações. Pára!
Deixa-me puxar-te pelo colarinho. Levanta-te sem oferecer resistência. Tira tudo o que trazes nos bolsos. Deixa por aí. Depois procuramos. Vem comigo. Provoca-me a provocar-te. Provoca-me…
Deixa-me morder-te a orelha. Com a ponta da língua puxar o lóbulo para uma melhor mordidela. Oferece-me o teu pescoço para que o beije incansavelmente. Para que o percorra levemente. Arrastando nele o lábio inferior. Contorce-te. Dá pulinhos de desejo. Range os dentes. Fecha os olhos. Provoca-me…
Sem mais provocações. Quando não forem mais permitidas provocações os corpos vestidos deixarão também de o ser. A respiração ficará pesada. Lenta. Ofegante. Deixa-me sussurrar-te que me apeteces. Volta a provocar-me. Provoca-me… a gemidos escandalosos.
Ficas?